"O que para uns é alimento, para outros será um veneno violento." Lucrécio

Quem somos

Somos um grupo de alunas do 12º ano (as GlutoLactas) que, em Área de Projecto, decidiu desenvolver o tema Intolerância Alimentares. Os nossos subtemas são Intolerância ao Glúten e Intolerância à Lactose.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Intolerância Alimentar e Depressão, que relação?

Sendo considerada por muitos como a doença do século (a par da obesidade), a depressão afecta cerca de 15% da população, com uma incidência especial ao nível do sexo feminino.
As pessoas que sofrem de alguma Intolerância Alimentar estão mais susceptíveis a esta doença, quer por razões físicas, quer por razões psicológicas.



O facto de estas pessoas terem algumas restrições alimentares, impede-as de comparecerem em determinados eventos (por exemplo jantar com os amigos, férias, etc.). Desenvolvem-se então sentimentos de solidão e de rejeição que levam frequentemente à depressão. 
Tanto a Intolerância ao Glúten como a Intolerância à Lactose têm como principal alvo o intestino delgado, órgão onde ocorre a absorção dos nutrientes. Este processo digestivo é, por isso, limitado, provocando carências vitamínicas e minerais que agravam a depressão. Por exemplo, existe um aminoácido presente no corpo humano, denominado triptofano, que é o responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento. Assim, as pessoas que sofrem de intolerâncias alimentares e que possuam um défice na absorção dos nutrientes, têm mais tendência a desenvolver sentimentos depressivos.




Segundo muitos autores, a partir do momento em que a dieta sem glúten e/ou sem lactose começa a produzir efeitos ao nível da mucosa intestinal e a absorção aumenta, a depressão terá tendência a melhorar, mesmo sem recurso a fármacos.

2 comentários: